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sexta-feira, 4 de maio de 2012

V e VI Encontro presencial na UE

A todos que participam do REDEFOR , amanhã haverá encontro presencial na UE. Abaixo seguem as orientações, inclusive o teste o gabarito a responder individualmente:



REDEFOR – 2011/2012 V e VI Encontros Presenciais na escola
Tema: Inclusão e Aprendizagem na Escola OBJETIVO DOS ENCONTROS
Discutir a relação da aprendizagem com temáticas do cotidiano escolar, a fim de que os docentes possam compreender a complexidade dos processos que implicam uma aprendizagem significativa, e buscar caminhos que levem à melhoria da qualidade na educação. Leituras prévias
 Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva – MEC, disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf. Acesso em: 17 abr. 2012.
 Resolução SE nº 72/2009, disponível em: http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/72_09.htm. Acesso em: 17 abr. 2012.
 Resolução SE nº 11/2008, disponível em: http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/11_08.htm?Time=4/7/2011. Acesso em: 17 abr. 2012.
 Decreto nº 54.887/2009, disponível em: http://www.legislacao.sp.gov.br/legislacao/dg280202.nsf/69aaa17c14b8cb5483256cfb0050146e/b12fb3314b0ec03d83257649004bb277?OpenDocument&Highlight=0,decreto,54.887,2009. Acesso em: 17 abr. 2012. ROTEIRO DE ATIVIDADES – V Encontro Presencial
Data de realização: 05 de maio, das 9h às 12h. Passo 1 – 30 minutos
 Cada participante deve responder ao teste de poder de inclusão criado pela Profa. Maria Teresa Eglér Mantoan, publicado no livro “Humor e Alegria na Educação” (Summus, 2006). Passo 2 – 10 minutos
 Cada participante deve fazer a correção de suas respostas, para verificar seu próprio resultado. Passo 3 – 60 minutos
 Terminada a correção, o grupo deve ser dividido em subgrupos, para discutir a relação das diferentes respostas existentes no teste e seus significados.
 O debate deve evoluir para a escola e como ela vem lidando com o tema da inclusão.
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Passo 4 – 40 minutos
 Cada subgrupo deve elaborar um projeto, envolvendo a escola e a comunidade, de forma a sistematizar a situação de inclusão na escola, buscando caminhos para a superação das dificuldades. Passo 5 – 30 minutos
 Fechamento: a discussão deve permitir que sejam estabelecidas relações com a aprendizagem dos alunos.
 Este fechamento deverá ser feito pelo PC, Diretor ou Vice-diretor cursistas. Preparação para o VI Encontro Presencial na Escola – 10 minutos
 O grupo deve ser dividido em subgrupos, que terão a missão de trazer para o próximo encontro um levantamento de como sua escola lida com cada uma das nove situações apresentadas no teste de poder de inclusão de Mantoan.
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Leituras prévias
 Mantoan, M.T.E. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003. Disponível em: http://www.todosnos.unicamp.br:8080/lab/links-uteis/acessibilidade-e-inclusao/textos/Inclusao%20escolar%20o%20que%20e,%20para%20quem,%20como%20e%20por%20que..doc. Acesso em: 17 abr. 2012.
 Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva – MEC, disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf. Acesso em: 17 abr. 2012.
 Resolução SE nº 72/2009, disponível em: http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/72_09.htm. Acesso em: 17 abr. 2012.
 Decreto nº 54.887/2009, disponível em: http://www.legislacao.sp.gov.br/legislacao/dg280202.nsf/69aaa17c14b8cb5483256cfb0050146e/b12fb3314b0ec03d83257649004bb277?OpenDocument&Highlight=0,decreto,54.887,2009. Acesso em: 17 abr. 2012. ROTEIRO DE ATIVIDADES – VI Encontro Presencial
Data de realização: 02 de junho, das 9h às 12h. Passo 1 – 30 minutos
 Os participantes apresentam e discutem o material trazido pelos subgrupos. Passo 2 – 30 minutos
 Cada subgrupo deverá discutir os aspectos positivos e negativos das práticas escolares relatadas no Passo 1. Passo 3 – 60 minutos
 Cada subgrupo deve elaborar um relatório, com foco na aprendizagem dos alunos, que sinalize como a escola e a sala de aula devem funcionar no convívio cotidiano com cada uma das nove situações apresentadas no teste de poder de inclusão de Mantoan. Passo 4 – 60 minutos
 A última hora do encontro é dedicada a um espaço de socialização, em que cada grupo deverá apresentar aos colegas o seu relatório.


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TESTE SEU PODER DE INCLUSAO
Maria Teresa Eglér Mantoan
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Para esse breve exame, as regras são:
1. Colocar-se na condição dos professores(as) que aqui apresentaremos.
2. Escolher a alternativa que você adotaria em cada caso, mas sem pensar
muito, respondendo com o que vem mais rápido à cabeça.
3. Descobrir e aprender mais sobre si mesma (o).
Responda às questões e confira.
1. A professora Sueli procura incluir um aluno com deficiência mental em
sua turma de 1ª série. Tudo caminha bem em relação à socialização
desse educando, mas diante dos demais colegas o atraso intelectual do
aluno é bastante significativo.
Nesse caso, como você resolveria a situação?
(A) Encaminharia o aluno para o atendimento educacional especializado
oferecido pela escola?
(B) Solicitaria a presença de um professor auxiliar ou itinerante para
acompanhar o aluno em sala de aula?
(C) Esperaria um tempo para verificar se o aluno tem condições de se
adaptar ao ritmo da classe ou precisaria de uma escola ou classe
especial?
2. Júlia é uma professora de escola pública que há quatro anos leciona na
2ª série. Há um fato que a preocupa muito atualmente: o que fazer com
alguns de seus alunos, que estão cursando pela terceira vez aquela
série?
Para acabar com suas preocupações, qual seria a melhor opção?
(A) Encaminhá-los a uma sala de alunos repetentes, para ser mais

(B) Propor à direção da escola que esses alunos sejam distribuídos entre
as outras turmas de 2ª série, formada por alunos mais atrasados?
(C) Reunir-se com os professores e a diretora da escola e sugerir que esses
alunos se transfiram para turmas da mesma faixa etária e até mesmo
para as classes de Educação de Jovens e Adultos (EJA), caso algum já
esteja fora da idade própria do ensino fundamental?
3. Cecília é uma adolescente com deficiência mental associada a
comprometimentos físicos; ela está freqüentando uma turma de 3ª série
do ensino fundamental, na qual a maioria dos alunos é bem mais nova
do que ela. A professora percebeu que Cecília está desinteressada pela
escola e muito apática.
Qual a melhor saída, na sua opinião, para resolver esse caso?
(A) Chamar os pais de Cecília e relatar o que está acontecendo, sugerindolhes
que procurem um psicólogo para resolver o seu problema?
(B) Avaliar a proposta de trabalho dessa série, em busca de novas
alternativas pedagógicas?
(C) Concluir que essa aluna precisa de outra turma, pois a sua condição
física e problemas psicológicos prejudicam o andamento escolar dos
demais colegas?
4. Numa 2ª série de ensino fundamental, em que há alunos com deficiência
mental e outros com dificuldades de aprendizagem, mas por outros
motivos o professor Paulo está ensinando operações aritméticas. Esses
alunos não conseguem acompanhar o restante da turma na
aprendizagem do conteúdo proposto.
O que você faria, se estivesse no lugar do professor Paulo?
(A) Reuniria esse grupo de alunos e lhes proporia as atividades facilitadas do
currículo adaptado de matemática?
(B) Distribuiria os alunos entre os grupos formados pelos demais colegas e
trabalharia com todos, de acordo com suas possibilidade de
aprendizagem?
(C) Aproveitaria o momento das atividades referentes a esse conteúdo para
que esses alunos colocassem em dia outras matérias do currículo, com
o apoio de colegas voluntários?
5. Fábio é um aluno com autismo que freqüenta uma turma de 3ª série. É o
seu primeiro ano em uma escola comum e ele incomoda seus colegas,
perambulando pela sala e interferindo no trabalho dos grupos.
Que decisões você tomaria para resolver a situação, caso fosse o(a)
professor(a) desse grupo?
(A) Solicitaria à direção da escola que retirasse Fábio da sala, pois o seu
comportamento está atrapalhando o desempenho dos demais alunos e
o andamento do programa?
(B) Marcaria uma reunião com o coordenador da escola e solicitaria uma
avaliação e o encaminhamento desse aluno para uma classe ou uma
escola especial?
(C) Reuniria os alunos e proporia um trabalho conjunto com a turma em
que todos se comprometeriam a manter um clima de relacionamento
cooperativo de aprendizagem na sala de aula?
6. Guilherme é uma criança que a escola chama de “hiperativa”. Ele gosta
muito de folhear livros de histórias. Ocorre que freqüentemente rasga
e/ou suja as páginas dos livros, ao manuseá-los sem o devido cuidado.
O que você lhe diria, caso fosse seu (sua) professor(a)?
(A) “Hoje você não irá ao recreio, porque rasgou e sujou mais um livro”.
(B) “Vou ajudá-lo a consertar o livro, para que você e seus colegas possam
ler esta linda história”.
(C) “Agora você vai ficar sentado nesta mesinha, pensando no que acabou
de fazer”.
7. Norma é professora de uma 4ª série de ensino fundamental e acabou de
receber um aluno cego em sua turma. Ela não o conhece bem, ainda. No
recreio, propõe à turma um jogo de queimada. É nesse momento que
surge o problema: o que fazer com Paulo, o menino cego?
Arrisque uma “solução inclusiva” para este caso.
(A) Oferecer-lhe outra atividade, enquanto os demais jogam queimada,
fazendo-o entender o risco a que esta atividade o expõe e a
responsabilidade da professora pela segurança e integridade de todos
os seus alunos.
(B) Perguntar ao Paulo de quais jogos e esportes ele tem participado e se
ele conhece as regras da queimada.
(C) Reunir a turma para resolver a situação, ainda que na escola não exista
uma bola de meia com guizos.
8. Maria José é professora de escola pública e está às voltas com um aluno
de uma turma de 5ª série. Ele tem 12 anos, é muito agressivo e mal
educado, desbocado e desobediente e não se submete à autoridade dos
professores nem à das demais pessoas da escola; sempre arruma uma
briga com os colegas, dentro da sala de aula, ameaçando-os com um
estilete.
O que você faria no lugar dessa professora aterrorizada?
(A) Estabeleceria novas regras de convivência entre todos e, em seguida,
analisaria com a turma os motivos que pode nos levar a agir com
violência?
(B) Enfrentaria as brigas, retirando o aluno da sala de aula e entregando-o à
direção da escola?
(C) Tentaria controlar essas situações, exigindo que o menino entregasse o
estilete, para que os demais alunos se acalmassem?
9. Sérgio é um aluno surdo. Ele tem 13 anos de idade e freqüentou, até o
momento, uma escola de surdos. Esse aluno está no seu primeiro dia de
aula em uma escola comum. A professora, percebendo que Sérgio não
fazia leitura labial, procurou a diretora da escola para questionar a
admissão desse aluno em sua turma, uma vez que ele não sabe se
comunicar em Libras (Língua Brasileira de Sinais).
Se você fosse a professora de Sergio, antes de tomar essa atitude:
(A) Chamaria os pais desse aluno e os convenceria de que a escola de
surdos era mais apropriada para as necessidades dele?
(B) Procuraria saber quais as obrigações e direitos desse aluno e buscaria o
recurso adequado à continuidade de seus estudos na escola comum?
(C) Providenciaria a presença de um intérprete de Libras, solicitando um
convênio com uma entidade local especializada em pessoas com
surdez?
Conte os pontos e confira o seu poder de inclusão, ou melhor, a sua
imunidade ao vírus da exclusão:
1 a) 3 b) 2 c) 1
2 a) 1 b) 2 c) 3
3 a) 2 b) 3 c) 1
4 a) 1 b) 3 c) 2
5 a) 1 b) 2 c) 3
6 a) 1 b) 3 c) 2
7 a) 1 b) 2 c) 3
8 a) 3 b) 1 c) 2
9 a) 1 b) 3 c) 2
RESULTADO:
De 27 a 23 pontos
Imune à exclusão!
Você está apto a enfrentar e vencer o vírus da exclusão, pois já entendeu o
que significa uma escola que acolhe as diferenças, sem discriminações de
qualquer tipo. Compreendeu também que a inclusão exige que os
professores atualizem suas práticas pedagógicas para que possam oferecer
um ensino de melhor qualidade para todos os alunos. Parabéns! Não se
esqueça, porém, de que o atendimento educacional especializado deve ser
assegurado a todos os alunos com deficiência, como uma garantia da
inclusão.
De 22 pontos a 16 pontos
No limite. Você precisa se cuidar!
Atenção, pois você está vivendo uma situação de fragilidade em sua saúde
educacional. Cuidado! É preciso que você tome uma decisão e invista na sua
capacidade de se defender do vírus da exclusão. Quem fica indeciso entre
enfrentar o novo, no caso, a inclusão de todas as crianças nas escolas
comuns, ou incluir apenas alguns, ou seja, os alunos que conseguem
acompanhar a maioria, está vivendo um momento difícil e perigoso. Você
está comprometendo a sua capacidade de ensinar e a possibilidade dos
alunos de aprender com alegria!
De 15 a 9 pontos
Altamente contaminado.
Tome todas as providências para se curar dos males que o vírus da exclusão
lhe causou. Há muitas maneiras de se cuidar, mas a que recomendamos é
um tratamento de choque, porque o estrago é grande! Você precisa,
urgentemente, se tratar, mudando de ares educacionais, tomando de
injeções de ânimo para adotar novas maneiras de atuar como professor (a).
Outra medicação recomendada é uma alimentação sadia, muito estudo, troca
de idéias, experimentações, ousadia para mudar o seu cardápio pedagógico.
Tente colocar em prática o que tem dado certo com outros que se livraram
desse vírus tão voraz e readquira o seu poder de profissional competente.
Boa recuperação!
“Pérolas” falsas ou verdadeiras?
Como distingui-las, quando o assunto é a inclusão de alunos com deficiência
nas escolas comuns?
Marque verdadeiro ou falso e descubra se você é ou não um(a) professor(a)
inclusivo (a).
Não seja mais um(a) excluído(a) da escola!
1. As escolas especiais vão acabar, se até os alunos com deficiência grave
forem incluídos nas escolas comuns.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
2. Sem uma preparação anterior e sem conhecimento de como se ensinam
os alunos com diferentes tipos de deficiência, mental, física, auditiva etc.,
o(a) professor(a) de escola comum não poderá aceitar esses alunos em
suas salas de aula.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
3. Os currículos adaptados não são indicados a alunos com deficiência
quando incluídos em turmas comuns de ensino fundamental.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
4. Alunos com grandes comprometimentos físicos, mentais, surdez
profunda e outros não podem ser incluídos em escolas comuns de
educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
5. O ensino especial é garantia da inclusão escolar de alunos com
deficiência.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
6. A escola especial não tem como fim substituir o ensino que é ministrado
nas escolas comuns.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
7. Diversificar o ensino para alguns alunos, como os que têm uma
deficiência ou problemas de aprendizagem, não é indicado para que a
inclusão escolar desses alunos aconteça.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
8. A escola que não se sentir preparada pode se negar a receber
determinados alunos que tenham uma deficiência.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
9. O(A) professor(a) deve reconhecer e valorizar diferentes níveis de
compreensão nas respostas de seus alunos (com e sem deficiência) a
uma mesma pergunta.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
10. Não é porque o(a) professor(a) ensinou que o aluno deve,
automaticamente, aprender. Os alunos com deficiência aprendem como
os demais colegas, construindo ativamente o conhecimento.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Respostas
1- Falso
Porque as escolas especiais têm a função de complementar (não
substituir) o ensino de pessoas com deficiência, incluídas nas escolas
comuns, por meio do atendimento educacional especializado. Esse
atendimento é completamente diferente do ensino escolar e deverá ser
oferecido, preferencialmente, nas escolas comuns. Mas nada contra o fato
de ele ser também oferecido em escolas especiais.
2- Falso
Porque os(as) professores(as) comuns não são responsáveis pelo ensino
de conteúdos especializados para cada tipo de deficiência (código braile,
orientação e mobilidade, uso de tecnologia assistiva, ensino de Libras e
de português como segunda língua dos surdos etc.), que são da
competência dos(as) professores(as) do ensino especial. Aos professores
e professoras do ensino regular compete apenas o ensino dos conteúdos
curriculares. Os alunos com e sem deficiência aprendem todos juntos
esses conteúdos, quando as práticas escolares não são excludentes.
3- Verdadeiro
Porque em uma escola inclusiva não se discriminam os alunos com
deficiência oferecendo-lhes atividades facilitadas, que têm objetivos
limitados e são diferentes das oferecidas aos seus colegas. As atividades
devem ser diversificadas para que todos os alunos possam escolhê-las e
realizá-las, livremente.
4- Falso
Porque pela Constituição de 1988 todos os(as) brasileiros(as),
incondicionalmente, têm direito à educação, dos 7 aos 14 anos, faixa
etária em que o ensino escolar é obrigatório. Não há nada que impeça
esses alunos de freqüentar as escolas comuns, em todas as etapas do
ensino básico e no ensino de nível superior. Todos nós aprendemos com
a experiência da diferença entre colegas de turma!
5- Verdadeiro
Porque a nossa Constituição, que garante o ensino regular a todos os
brasileiros, também assegura aos alunos com deficiência o atendimento
educacional especializado. Esse atendimento é complementar e diferente
do que é ensinado nas salas de aula comuns e oferecido por professores
do ensino especial - uma modalidade que não substitui ensino regular.
6- Verdadeiro
Insistimos nessa situação, porque precisamos ter muito claro que as
escolas especiais não devem continuar ministrando ensino escolar
especializado, como acontece, habitualmente. Elas devem se dedicar à
prestação do atendimento educacional especializado.
7- Verdadeiro
Porque em uma escola inclusiva o(a) professor(a) não diversifica o
ensino, mas as atividades que propõe a todos os alunos, com e sem
deficiência, na sala de aula.
8- Falso
Porque pela nossa Constituição não se pode negar ou fazer cessar
matrícula escolar de qualquer aluno, especialmente quando o motivo é a
deficiência.
9- Verdadeiro
Porque, ao contrário do que a maioria dos(as) professores(as) pensa,
ensinar é um ato coletivo e aprender é um ato individual e intransferível.
Com isso queremos dizer que não se pode exigir que todos aprendam
dado conhecimento, igualmente, e pelos mesmos caminhos. As respostas
de uma turma de alunos refletem esses caminhos do saber que são
singulares, próprios de cada um de nós e, portanto, devem ser
reconhecidos e valorizados nas suas diferenças.
10- Verdadeiro
Porque ensinar é disponibilizar o conhecimento da melhor maneira
possível, para que os alunos aprendam e tenham garantido o seu “lugar
de saber” na escola, conquistado com esforço próprio, interesse e desejo
de conhecer cada vez mais!
Resultados
De 7 a 10 pontos: Primeira chamada
Parabéns! Você, certamente, procura estar em dia com seus conhecimentos
educacionais e é um(a) profissional que se empenha no sentido de colocar
em prática o que aprende de novo, vencendo os desafios escolares, entre os
quais a inclusão de alunos com deficiência nas escolas comuns. Continue
assim e contagie os(as) colegas com seu sucesso!
De 4 a 6 pontos: Lista de espera
Procure dedicar-se mais a esse estudo, lendo, pesquisando, participando de
encontros de professores, fóruns de educação inclusiva, Conselhos de
pessoas com deficiência de sua cidade etc. Você não deve ficar à margem do
que está acontecendo de novo na educação, pois pode perder o trem do
futuro. Não fique mais nessa lista, pois nem sempre estará garantido o seu
lugar na escola inclusiva.
Menos de 4 ponto: Reprovação !!!!!
Procure ler mais, informar-se sobre os direitos das pessoas com deficiência à
educação inclusiva. O(A) professor(a) tem obrigação de conhecer o assunto.

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